23/10/2014 - Osasco - SP

Prefeitura de Osasco abastece unidades de saúde e escolas com caminhão-pipa

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Osasco

O abastecimento de água em dez unidades básicas de saúde e 16 escolas municipais de Osasco está sendo realizado pela Prefeitura por caminhão-pipa. A informação foi dada pelo prefeito Jorge Lapas no início da noite de segunda-feira (20), após receber relatórios das secretarias municipais de Educação e Saúde. 
 
Em entrevista à Agência Secom de Notícias, o Jorge Lapas destacou que o uso dos caminhões-pipa é resultado dos problemas de abastecimento de água em diferentes bairros da cidade, deixando prédios de escolas, postos de saúde e prontos-socorros sem fornecimento. “Esses são serviços públicos essenciais que não podem parar, por conta disso passamos a abastecer os prédios de escolas e unidades de saúde com caminhões-pipa para não termos de dispensar alunos e pacientes”, disse Lapas.
 
 
Os bairros de Osasco mais afetados pela falta de abastecimento de água nos últimos dias são: Jardim Conceição, Parque dos Príncipes, Vila Yolanda, Novo Osasco, Padroeira 2, Alto de Quitaúna, City Bussocaba e Jardim D´Abril. 
 
As unidades básicas de saúde estão nos bairros Vila Yara, Munhoz I, Munhoz II, Jardim D´Ávila, Centro do Idoso de Presidente Altino. Já os prontos-socorros estão nos dos bairros Pestana, Santo Antonio, Novo Osasco e Jardim D´Abril.
 
A mesma situação de abastecimento por caminhão-pipa também ocorre em 16 escolas da rede municipal de ensino de Osasco. Há casos em que a Prefeitura abastece entre cinco e seis vezes a mesma escola. 
 
Para lidar com o problema da falta de água nas escolas, a Prefeitura tem instalado caixas de água maiores nas unidades.
 
O prefeito Jorge Lapas chegou a enviar dois ofícios, em 15 de outubro, para o governador de São Paulo e para a Sabesp solicitando esclarecimentos sobre os problemas no abastecimento de água, mas não obteve respostas. 

Nos ofícios, o prefeito questionou se haverá risco de racionamento do fornecimento de água, quais seriam os critérios da implantação do racionamento, quais as medidas estratégicas para garantir o fornecimento para residências e usuários de grande porte, como indústrias, hospitais, comércio e escolas.
 
O prefeito de Osasco lamentou que seus ofícios não tenham sido respondidos pelo governo de São Paulo e pela Sabesp. “Os esclarecimentos solicitados serviriam de subsídios para que pudéssemos planejar as ações de atendimento emergencial com abastecimento de água por caminhão-pipa dos serviços públicos essenciais, como unidades de saúde, além de escolas e outros equipamentos”, reiterou o prefeito.