24/8/2012 - Osasco - SP

Emidio fala em evento do Programa Cidades Sustentáveis

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Osasco

 

Nesta quinta-feira, dia 23, o prefeito de Osasco participou, como palestrante, de evento do Programa Cidades Sustentáveis, realizado no Teatro Anchieta, do SESC Consolação, em São Paulo. Trata-se do lançamento de Metas de Sustentabilidade para Municípios Brasileiros (Indicadores e Referências), promovido pela Rede Nossa São Paulo, Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis e pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. O material será disponibilizado para candidatos a prefeito nas próximas eleições.
Emidio de Souza foi convidado pelos organizadores para falar como representante da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), entidade da qual é coordenador no Estado de São Paulo. Participaram do encontro gestores de cidades, técnicos em programas de desenvolvimento sustentável e candidatos a prefeito de diversas cidades do Brasil, além de outras autoridades do setor. 
Antes da fala dos componentes da mesa, houve palestras do jornalista da TV Globo, André Trigueiro, que falou sobre Cidades Sustentáveis, e dos prefeitos de Maringá (PR), Silvio Barros; e de Paragominas (PA), Adnan Demachki, que falaram sobre experiências de políticas ambientais que deram certo em seus municípios e que serviram de exemplo para outros municípios.
Em seu discurso, Emidio de Souza salientou as diferenças que há de um município para outro em regiões distintas do país, quando o assunto é sustentabilidade. Ele destacou também a necessidade cada vez maior de haver ações integradas entre os governos municipais, estaduais e da União para a implementação de obras em defesa do meio ambiente. 
“Cada região do país tem suas características próprias e assim acontece também com os municípios. Osasco, por exemplo, cidade que administro há quase oito anos, é um dos municípios de maior densidade demográfica do Brasil, com aproximadamente 11mil habitantes por quilômetro quadrado. Não temos mais espaços públicos e, para acabarmos com uma favela, por exemplo, temos que construir residências no próprio espaço da favela. E, hoje, somente com recursos próprios, o município não consegue executar obras de infraestrutura em defesa do meio ambiente. São políticas que têm que ser aplicadas com recursos do governo do Estado e da União, até porque são esses governos que detêm recursos públicos para essas medidas. Os prefeitos têm as suas responsabilidades e devem dar conta delas, mas, em São Paulo, por exemplo, a responsabilidade de políticas de saneamento básico, como tratamento de água e esgoto, é exclusiva do governo estadual”, disse Emidio.