14/11/2017 - Osasco - SP

Empreendedorismo é tema em ação que visa fim da violência contra mulher

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Barueri

 

Na quarta-feira (dia 8), foi lançada a ação “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, promovida pela Secretaria da Mulher de Barueri. As atividades iniciaram com a palestra motivacional sobre empreendedorismo feminino. liderada pela empresária Paula Guedes.  

De acordo com a especialista em criação de negócios e oportunidades, entre os fatores que dificultam as mulheres a ocuparem o mercado está o preconceito.  

“Mulher empreendedora não pode ter medo do preconceito. Ela deve fluir de forma igualitária junto aos homens, mesmo que ainda possua desigualdades entre os gêneros”, ressaltou Paula. “Devemos mostrar o quanto somos competentes como mães, trabalhadoras e executivas.” 

Para a empresária, as mulheres são empreendedoras natas. “A mulher já está na linha de frente diante da família e nas decisões, portanto, é importante acreditar no seu potencial. É preciso ter visão e ter autoestima elevada e garantir a qualidade do seu produto”, comentou. 

Empreendedorismo feminino no Brasil 

O número de empreendedoras no Brasil cresceu 34% em 14 anos, segundo dados do Sebrae. A busca pela autonomia financeira é realidade predominante de mulheres que afirmam terem criado o próprio negócio por necessidade - elas representam 48% contra 37% dos homens que atribuem ao mesmo motivo.  

Violência doméstica e mercado de trabalho 

Pesquisa publicada em agosto deste ano, revela o impacto da violência doméstica na atuação de mulheres no mercado de trabalho nas capitais nordestinas. O estudo mostra que no período de 12 meses, 23% das vítimas de violência recusaram ou desistiram da oportunidade de emprego porque o parceiro era contra. Elas ainda ficam empregadas apenas a metade do tempo em relação àquelas que não sofrem agressão familiar e chegam a faltar 18 dias por ano por incapacidade psicológica ou física.