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17/10/2012 - Osasco - SP

Sollys-Nestlé inaugura desafio eletrônico e faz história sobre uso de tecnologia no voleibol




 

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Tecnologia está sendo testada no Mundial de Clubes 

O Campeonato Mundial de Clubes 2012 é a primeira competição organizada pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) que faz uso da tecnologia para tentar diminuir os erros de arbitragem na modalidade. O “desafio” pode ser solicitado pelo capitão da equipe até cinco segundos após o término da jogada e cada equipe tem duas oportunidades por set. Na vitória do Sollys/Nestlé sobre o Bohai Bank, da China, por 3 sets a 0, a capitã Jaqueline e o técnico Luizomar de Moura fizeram uso do recurso quando o jogo estava na última parcial e com vitória parcial das brasileiras por 24 a 19. Com a chance de fechar o jogo, a ponteira Fernanda Garay foi acionada na ponta e atacou uma bola “duvidosa” na diagonal.

“Nos Jogos Olímpicos a Fernanda Garay atacou uma bola dentro na diagonal no jogo contra a Rússia, mas a arbitragem marcou bola fora. O mais engraçado é que aconteceu novamente e com a mesma jogadora. Se aquela bola tivesse sido marcada dentro o Brasil teria vencido as russas com mais facilidade. Por coincidência, a Garay bateu uma bola muito parecida no nosso jogo de estreia e, mesmo sabendo que a bola tinha sido fora, achamos por bem e importante testar e ver como funciona o sistema eletrônico. Assim que o lance acabou eu pedi para a Jaqueline se dirigir à árbitra, ela pediu o ‘challenge’ e a bola foi confirmada fora. Esse jogo é um grande marco e esperamos que esse sistema seja aprovado nas principais competições para que um lance duvidoso não defina mais um campeonato”, declarou o treinador.

Para Luizomar, o jogo entre Sollys/Nestlé e Bohai Bank entra para a história do voleibol. O treinador ainda explica que seu intuito ao pedir o “desafio” foi simplesmente testar o equipamento, já que tinha consciência que a bola tinha ido para fora. “Mesmo sabendo que a bola foi fora fiz questão de testar pela situação inusitada, pois nos lembramos de um passado recente com a Fernanda Garay atacando essa bola na diagonal em Londres e se esse sistema já existisse talvez o Brasil não tivesse passado pelo sufoco que passou no quinto set do jogo contra a Rússia”, concluiu Luizomar, que espera ter prestado um grande serviço ao voleibol mundial.

Qualquer equipe que disputa o Mundial só poderá usar o “desafio” em cinco situações: bola dentro ou fora; toque na rede; se achar que o rival pisou na linha de saque; se achar que o adversário pisou na linha de ataque; e em uma eventual infração do líbero ao efetuar o levantamento dentro da zona dos três metros. Além disso, se a marcação da arbitragem for confirmada a equipe que solicitou perde uma chance de utilizar o desafio. O segundo jogo do Sollys no Mundial acontece nesta segunda-feira, às 9h, diante do Rabita Baku, do Azerbaijão, e atual campeão do mundo.

 

 



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